sábado, 28 de setembro de 2013

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?

    Neste artigo vou mostrar as diversas áreas de atuação no setor de tecnologia, com isto você poderá ver e encaixar o seu perfil no que melhor lhe atende. Vou apresentar as atividades de cada área e a base salarial dos dias de hoje.
Há alguns anos havia muito do profissional de TI que era o "faz tudo", vugo "carinha da TI". Com o passar do tempo esta antologia foi modificando-se e trazendo a setorização dos profissionais. Com isto houve a especialização por grande parte dos empregados neste setor. Há pessoas trabalhando apenas com banco de dados, apenas com programação, apenas com design, outros que projetam as aplicações, outros que testam aplicações. Mas basicamente o "faz tudo" já está quase extinto.

Vou listar agora as principais áreas de atuação, o que cada pessoa deve fazer no trabalho, quanto ganha, prós e contra da área.



Administrador de banco de dados


O Administrador de banco de dados (DBA - DataBase Administrator) é responsável por manter e gerenciar bancos de dados, ou sistema de banco de dados. Este profissional gerencia, atualiza, monitora o centro das informações de um sistema.

Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Criação e testes de backup para garantir a recuperabilidade dos dados no caso de falha de hardware ou outros problemas severos.
  • Verificar e zelar pela integridade do banco de dados.
  • Ter um controle de acesso aos dados como quem pode acessar e o que pode acessar e talvez quando possa acessar.
  • Garantir o acesso ao banco de dados no maior tempo possível.
  • Garantir o máximo de desempenho para o banco de dados.
  • Auxiliar a equipe de desenvolvimento e a equipe de testes a maximizar o uso e desempenho do banco de dados.

Salário:
Varia entre R$ 3.000 a R$ 9.000 reais.



Analista de redes


O analista de redes ou administrador de redes tem a incumbência de gerenciar o rede local, bem como recursos computacionais diretamente relacionados à rede.

O Perfil deste profissional deve possuir curso técnico ou superior em Redes de Computadores, Ciência da Computação ou equivalente, e/ou ser uma pessoa com grande experiência na área de informática. É importante que seja familiarizado com os equipamentos e software com os quais trabalha, tendo como forma de comprovação as tão valorizadas certificações, emitidas por grandes empresas através de provas. Exemplos são as MCP, MCSA e MCSE, certificações profissionais da Microsoft; E também a famosa Formação Cisco-CCNA, vista por muitos profissionais como requisito obrigatório para quem deseja garantir sua vaga no mercado de grandes empresas, em início de carreira.

Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Instalação e ampliação da rede local;
  • Instalar e configurar a máquina gateway da rede local seguindo as orientações "Normas de Utilização do DIN";
  • Orientar e/ou auxiliar os administradores das sub-redes na instalação/ampliação da sub-rede; manter em funcionamento a rede local
  • do DIN, disponibilizando e otimizando os recursos computacionais disponíveis;
  • Controlar e acompanhar a performance da rede local e sub-redes bem como dos equipamentos e sistemas operacionais instalados;
  • Manter atualizado os dados relativos ao DNS das máquinas da rede local;
  • Garantir a integridade e confidenciabilidade das informações sob seu gerenciamento e verificar ocorrências de infrações e/ou segurança;
  • Promover a utilização de conexão segura entre os usuários do seu domínio.
  • Tendo como foco principal os serviços de Rede e equipamentos a qual a ele compete.
  • Colocar em pratica a política de segurança de redes, além de desenvolvê-la.

Salário:
Varia entre R$ 3.900 a R$ 6000 reais.



Analista de segurança


Responsável pela segurança da rede (equipamento, sistemas operacionais de servidores e clientes e programas utilizados). Também monitora tentativas de invasão e uso indevido dos recursos da rede, além de definir e manter as regras de uso dos recursos computacionais da empresa.

Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Projeto e manutenção do esquema de segurança da rede, incluindo a segurança de equipamentos (acesso físico), dos dados (acesso não- autorizado) e de sistemas operacionais de clientes e servidores; este profissional propõe, implementa e monitora a política de segurança quanto ao uso de recursos computacionais.
  • Configuração e manutenção da segurança de rede;
  • Monitoramento constante de aspectos novos relacionados à segurança (novas técnicas de invasão, novos bugs de segurança encontrados em produtos na rede, etc).
  • Profundo conhecimento do protocolo TCP/IP e dos sistemas operacionais de clientes e de servidores existentes na empresa;
  • Em algumas empresas, exige-se que o Analista de Segurança também conheça as linguagens de programação utilizadas pela empresa, este profissional é bem mais raro de se encontrar no mercado e seu salário é proporcionalmente maior.
  • Profundo conhecimento de configuração e ?atualização de regras? em firewalls;
  • Conhecimento de protocolos típicos de inter-redes (Frame Relay, X25, ATM, etc.);
  • Uso de ferramentas de monitoramento de tráfego de rede, incluindo sniffers.

Salário:
Entre R$ 4.400 a R$ 6.400 reais



Analista de sistemas


O analista de sistemas ou atualmente mais conhecido como sistematizador de informações, é aquele que tem como finalidade realizar estudos de processos computacionais para encontrar o melhor e mais racional caminho para que a informação virtual possa ser processada. Este profissional estuda os diversos sistemas existentes entre hardwares e softwares e o usuário final, incluindo seus comportamentos e aplicações.

Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Administração do fluxo de informações geradas e distribuídas por redes de computadores dentro de uma organização
  • Planejamento e organização do processamento, armazenamento, recuperação e disponibilidade das informações
  • Suporte aos usuários e infra-estrutura tecnológica
  • Gestão de projetos
  • Levantamento de requisitos, análise, especificação, projeto do sistema, programação, testes, homologação, implantação e acompanhamento dos sistemas solicitados por
  • seus usuários
  • Criação de novos produtos e serviços computacionais

Salário:
Analista de sistemas de internet: R$ 6.800 a R$ 9.100 reais.
Analista de sistemas: R$ 4.700 a R$ 7.600 reais.



Analista de suporte


O analista de suporte é um profissional de TI especialista em tecnologias, constantemente atualizado com novidades mercadológicas de Hardware e Software. Cuida da manutenção da estrutura física de computadores, da estrutura de Rede de área local de computadores e de sistemas operacionais. Ainda segundo Antonio B Duarte Jr, diretor da Arth Informática, o Analista de Suporte é também um gestor de pessoas e relacionamentos.

Formação recomendada: A especialização em Analista de Suporte dispensa formação superior.

Atividades:
  • Instalar e manter os diversos Sistemas Operacionais;
  • Instalar e manter a comunicação digital (correio eletrônico, WEB, FTP, VPN, etc.):
  • Instalar e manter sistemas de gestão (ERP);
  • Instalar e manter sistemas de banco de dados (SGBD);
  • Suporte aos usuários da empresa ou organização ;

Salário:
Varia entre R$ 1.000 a R$ 7.000 reais



Designer


O designer gráfico é o profissional habilitado a efetuar atividades relacionadas ao design gráfico. Logo, o designer gráfico é aquele profissional que traz ordem estrutural e forma à informação visual impressa. Exemplos de produtos do trabalho de um designer gráfico são as páginas diagramadas de um livro ou uma revista, a configuração visual de uma embalagem, logotipos de empresas e instituições, fontes tipográficas, entre outros. O escopo de sua atividade pode também se estender à reflexão das possibilidades de estruturação visual das mensagens e sua repercussão social: assim como um arquiteto não apenas projeta edifícios mas também reflete acerca da organização do contexto urbanístico de um assentamento humano, é papel do designer gráfico não apenas desenvolver soluções visuais de comunicação, mas também refletir acerca do atual âmbito de produção e consumo de mensagens.

São de relevância para o designer gráfico exercer sua atividade o domínio sobre as tecnologias que lhe servem de ferramenta, e a construção de um repertório visual e de cultura geral amplos.

Formação recomendada: Formação superior em Comunicação

Atividades:
  • Criação de imagens gráficas para internet, revistas, jornais, e outros meios de comunicação;
  • Projetos de usabilidade e acessibilidade;
  • Criação de layouts de sites;
  • * o designer cria toda e qualquer coisa, desde imagens gráficas até ao teclado e mouse que você está usando agora, é ele quem define a forma das coisas.

Salário:
Webdesigner: R$ 3.800 a R$ 5.400 reais



Programador web


Um profissional de programação web é responsável pelo desenvolvimento de sites, portais, fóruns e aplicações voltadas para o ambiente da internet. Normalmente estes serviços podem ser acessados por meio de um navegador e ficam hospedados em servidores web.

Formação recomendada: 2o grau técnico ou faculdade de Informática/Processamento de Dados/Engenharia da Computação

Atividades:
  • Programação do código de sites, portais, sistemas para a internet;
  • Cuidar da segurança de uma aplicação na internet;
  • Aplicar formas de melhorar a performance do site;
  • Criar sistemas de backend de softwares;
  • Portar aplicações desktop para a web;


Salário:
Entre R$ 2.500 a R$ 5.000 reais



Programador


Um programador pode ser alguém que desenvolve ou faz manutenção de software em um grande sistema mainframe ou alguém que desenvolve software primariamente para uso em computadores pessoais.

Formação recomendada: Para ser programador de computador é necessário diploma de curso técnico, que pode ser cursado paralelamente ou após a conclusão do ensino médio. Por ser um mercado competitivo, entretanto, cursos extras são importantes para diferenciar o currículo na hora da seleção.

Atividades:
  • listar ou ler as especificações de programas, detalhadas por um analista de sistemas, e que mostram passo a passo as tarefas que o computador precisa executar;
  • analisar o problema e a melhor forma para solucioná-lo;
  • preparar diagramas para mostrar a seqüência de procedimentos a ser adotada pela máquina;
  • codificar essas instruções para uma linguagem de computador;
  • depois de prontas e implantadas as instruções, o programador deve testar todo o sistema, através de simulação, para verificar falhas e possíveis adequações;
  • se houver acessórios (impressoras, placas de fax) conectados ao sistema, reescrever os programas de controle desses acessórios para que se tornem compatíveis com as novidades;
  • testar todas as modificações até que não haja mais problemas e conferir sua eficiência com o analista de sistemas.

Salário:
Entre R$ 1.800 a R$ 9.000 reais




Esta é uma base das áreas de atuação do setor de tecnologia da informação. As demais áreas se baseiam muito no que estes profissionais são atribuídos.

A base de salários foi encontrada no site da Revista Info

 

Qual a diferença entre cargo júnior, pleno, sênior, master e especialista?

    Veja a diferença e entenda o que são as denominações do tipo, cargo júnior, pleno e sênior. Muitas pessoas ficam na dúvida em estabelecer uma denominação exata sobre estes termos.
Quando um profissional entra em uma empresa, depara-se com denominações do tipo, cargo júnior, pleno e sênior. Muitas pessoas ficam na dúvida em estabelecer uma denominação exata sobre estes termos. Normalmente cada empresa estabelece uma denominação e classificação própria para cada cargo. Sendo assim, se você nesse momento é um júnior em uma empresa de grande porte pode ser que, em uma empresa menor passe a ser pleno.
Grande parte das empresas classificam a carreira de um profissional como: estagiário, júnior, pleno, sênior, master e especialista. Geralmente essa classificação ocorre pelo tempo de experiência dentro de uma empresa. 



    Normalmente avalia-se a experiência de um profissional pelo tempo de serviço. Porém, os trabalhadores da web, geralmente possuem registro por Pessoa Jurídica, para isso, o mais importante é possuir os conhecimentos que o cargo está exigindo. Deste modo tem-se a classificação levando em consideração os treinamentos e as habilidades técnicas.
A classificação, como já havia mencionado antes, acontece pelo tempo de trabalho em uma empresa. Assim, profissionais em início de carreira, com cinco anos no mercado, são classificados como júnior; de seis a nove anos, Pleno; a partir de dez anos sênior e de quinze anos, Master.

Classificação:

Nível Tempo de experiência Formação Responsabilidades
Trainee 2 a 2 anos e meio Recém-graduado Tarefas de pequena ou média complexidade em área(s) específica(s). Elabora projetos (sob supervisão)
Junior (JR) até 5 anos Recém-graduado Funções de procedimentos simples ou que não exigem profundo conhecimento em um ramo de atuação
Pleno (PL) 6 a 9 anos Pós-graduado Atividades específicas, que exigem profundo conhecimento. Toma decisões endossadas por um superior.
Sênior (SR) a partir de 10 anos Pós-graduado + Gestor Toma decisões. Age de forma autônoma, com base no conhecimento e experiências adquiridos ao longo da carreira. Gere pessoas e projetos. 
Master 15 anos ou mais Pós-graduado + Gestor + Certificações Atua fora do processo de supervisão ou por demandas. Gere projetos / negócios. Possui autonomia plena.

   Ao se tratar de cargos e mudanças deles por tempo de serviço, também há mudanças do tipo de trabalho e as exigências que são empregadas. Assim, o júnior, está em fase de aprendizado, realizam atividades sem muita complexidade e com maior prazo de tempo, os profissionais pleno, precisam assumir praticamente qualquer atividade, a única diferença é que nas atividades de maior exigência eles são acompanhados profissionais com mais experiência, o sênior, por sua vez, recebe atividades difíceis e com pouco prazo de execução, a responsabilidade é extrema, sem chance para os erros.
Outra diferença bastante significativa e esperada por todos os profissionais é o aumento do salário. Com a mudança de cargo, o aumento salarial acontece, porém, as responsabilidades também precisam acontecer. Estar em um nível superior exige comprometimento e determinação.
Não podemos esquecer que essa classificação por tempo de serviço não é uma conta exata, pois, existem profissionais que não conseguem passar de nível, não evoluíram o suficiente para a transição de cargo.
Se você pretender alcançar o sucesso em sua vida profissional, é muito importante ter conhecimento das funções de cada cargo. Procure saber o máximo possível, use vocabulário apropriado, siga e respeite os critérios. Seguindo todas orientações você estará pronto para ingressar em outro cargo, evoluir profissionalmente. Aquele que não tem dedicação pelo seu trabalho, por novos conhecimentos e fica estagnado em seu cargo atual, jamais conseguirá uma promoção, assim, esteja sempre atualizado em seu meio e com certeza conseguirá novas posições dentro da empresa.

Como funciona para colocar meu nível no currículo?

     Nas maioria das empresas a classificação não é tão utilizada, mas você saberia colocar esta informação no seu currículo, e para qual vaga deveria se candidatar? Consultamos algumas empresas de Recursos Humanos e elas foram unanimes em mencionar que você não deve colocar esta classificação, apenas apresentar onde você já trabalhou e por quanto tempo, mas porquê? Pelo fato de que a própria empresa fará a classificação de seu nível. 
Em relação às vagas, a consultora explica que as empresas já dizem que tipo de candidato estão buscando. Por exemplo, mais do que dizer que estão procurando um analista pleno, elas estabelecem os pré-requisitos, ou seja, quanto tempo de experiência o profissional precisa ter, o grau de escolaridade e o nível de inglês.

Como iniciar minha carreira em TI?

   Muitas vezes você se pergunta: como começar em TI? Qual especialidade é a melhor? Qual paga mais? Desenvolvimento? Qual linguagem: JAVA? .NET? Infra-estrutura? De que? Redes? Servidores? As certificações realmente diferenciam os profissionais? Como está o mercado brasileiro? E o mercado mundial? E seguem-se mais e mais perguntas sobre qual é o melhor caminho a seguir. Isso quando você não se depara com as mesmas perguntas durante o curso de sua carreira.


  Como deve ser o inicio de um jovem na área de TI? Muitos falam que o indivíduo precisa de cursos, faculdade, uma excelente lógica, diploma, graduação, certificação de tudo que é possível e ainda exigem experiência. Mas caímos em um problema que não é exclusivo da área de TI, as empresas querem apenas profissionais já prontos, maduros. Querem profissionais que já estejam habituados com a pressão e que produzam desde o momento em que pisam na empresa. Sabemos que isso é impossível, até mesmo para o profissional mais qualificado. Acabamos em um labirinto sem saída, as empresas querem um profissional pronto, já moldado e preparado para a pressão que virá, mas dificilmente irão conseguir encontrar um jovem com esses requisitos.

5 habilidades essenciais para iniciar a carreira em TI

Saiba trabalhar em equipe - É recomendável ter a vontade de trabalhar com outras pessoas e saber que esta ação pode criar uma equipe de sucesso. O profissional deve sempre possuir a intenção de agregar valor ao setor onde ele atua. “Parece simples, mas o mundo é muito competitivo. Nem todos os profissionais têm estas características. É similar ao que acontece em time de futebol onde todos se esforçam ao máximo para a equipe ser a vencedora”, diz Eduardo Pellegrina, diretor de recursos humanos da Itautec.
Estude mais – Ainda de acordo com Pellegrina, a área de TI possui uma crise educacional. “Estude muito, seja esforçado e faça o máximo para se destacar na área. As empresas querem contratar profissionais que atualizam os seus conhecimentos constantemente”, diz. O diretor de RH afirma que praticamente todas as pessoas que se formam em TI são contratadas pelas companhias, mas o mercado somente retém aqueles que possuem boa qualificação, como ampla sabedoria de diversos assuntos, habilidade para trabalhar em equipe e conhecimento atualizado.
Seja autodidata – O profissional que deseja trabalhar com TI não pode somente depender de cursos para reciclar o conhecimento na área. As tecnologias surgem a todo o momento e o profissional ficará em desvantagem se recorrer somente aos extensos métodos de ensino. Isso não quer dizer que o treinamento seja dispensável, mas o profissional precisa conhecer mais rapidamente as novidades do mercado, as alterações das linguagens de programação e os lançamentos de produtos”, diz Marcelo Abrileri, que atua há mais de 18 com RH, é sócio fundador e CEO do site de empregos Curriculum.com.br e da Talenti, empresa de recrutamento, seleção e de headhunting de profissionais de TI. O CEO lembra que os livros são indispensáveis e que não é somente na internet que a pessoa pode achar um conteúdo que complemente os estudos.
Conheça outros idiomas – “Falar um segundo idioma é sempre bom. O mundo é global e as empresas possuem clientes em vários países. Além disso, a maioria do material de estudo não está em português”, comenta o diretor da Itautec. Já Abrileri diz que “o Brasil não é vanguarda em tecnologia e por este motivo recomendo que o profissional fale outros idiomas, especialmente o inglês. Com isso, a pessoa poderá procurar diversas fontes de notícias internacionais de TI”.
Seja curioso - O interessado em iniciar a carreira em TI precisa manter ativa a “curiosidade infantil”. Segundo Pellegrina, é ela que vai levar o profissional a atualizar os seus conhecimentos. “Quem lida com TI deve conhecer o há de novo na área. O iniciante precisa gostar de aprender e possuir a curiosidade pelas coisas para poder acompanhar a avalanche de atualizações”, diz.

3 razões pela qual você deve trabalhar com TI

Razão 1: A TI está mudando a história
Quem está sentado hoje no departamento de TI das empresas tem a possibilidade de, mesmo sem saber, escrever a história do futuro da companhia, uma vez que a tecnologia é hoje o grande motor de mudanças. “Seus colegas dependem de que você mostre para eles o que o futuro trará”, afirma Willmott, que acrescenta: “É legal ser o primeiro a saber de algo, não?” 

Razão 2: A TI está em todo lugar
Os profissionais de TI, muitas vezes, esquecem que a tecnologia da informação vai além de servidores, linguagem de programação, armazenamento de dados, entre outros. “Ela está em todo lugar: nos escritórios das imobiliárias, nas livrarias das escolas, nos estádios e nos santuários de tartarugas nas ilhas do Caribe”, cita. O jornalista considera que isso permite ao profissional de TI utilizar seus conhecimentos para qualquer tipo de empresa e em qualquer local – só dependendo do domínio da língua estrangeira. “As companhias precisam ser mais eficientes e estarem conectadas. E isso é o que a tecnologia oferece”, complementa. 

Razão 3: A TI gera dinheiro
Nos últimos anos, as grandes empresas acordaram para o fato de que o principal responsável pela TI na organização, também chamado de CIO, é um executivo fundamental para trazer resultados para os negócios. E o jornalista lembra que isso não ocorreu por acaso, mas pelo fato de que os projetos de tecnologia têm trazido, de forma efetiva, dinheiro para as corporações, seja por meio do aumento da receita ou da redução de custos.
Fontes: VocêSA | Carreira de TI

 


Por que parar de usar o estabilizador?

Por que parar de usar o estabilizador?
Você usa seu computador ligado à aquele famoso aparelhinho que volta e meia da um “tlec”? Sim, estamos falando do estabilizador. Pois saiba que você está colocando em risco seu computador, e utiliza um aparelho que na verdade pode prejudicar seu PC.
Durante muito tempo, possuir um estabilizador era sinônimo de proteção para os componentes que nele estavam ligados, mas hoje esse conceito é considerado falso, e para provar isto, foram necessários apenas alguns testes e condições específicas, além unir um pouco de conhecimento sobre elétrica e um bocado de curiosidade. A tensão disponível nas tomadas de sua casa é de 220 Volts ou 115 Volts dependendo de onde você mora, e é do tipo alternada com frequência de 60 Hz, ou seja, varia de 220V ou 115V a -220V ou -115V cerca de 60 vezes por segundo. Por ser alternada, a onda da rede elétrica é do tipo Senoidal e em quase 100% do tempo, apresenta diversos tipos de interferências. Veja algumas delas:

Funcionamento do Estabilizador

Para entender como um estabilizador pode ser prejudicial, é necessário primeiro saber como ele funciona e a forma com que ele tenta proteger os equipamentos nele ligados.
Um estabilizador consiste basicamente de um transformador com diversas saídas que fornecem diferentes níveis de tensão, além de uma chave seletora chamada relé, responsável por escolher qual saída do transformador se aproxima mais da tensão nominal de funcionamento dos equipamentos, como 115 Volts AC por exemplo.

Para fazer a seleção da melhor saída do transformador, a chave sai da posição 1 e, após um curto intervalo de tempo faz o contato com a posição 2. Isso ocorre porque caso haja uma troca imediata de posição, um curto circuito se formará na saída do transformador, devido à sobreposição de tensão. É esta troca de posição do relé que gera o famoso ruído sonoro “Tlec” do estabilizador. Você também pode perceber que "estabilizador" é uma nominação errada da função que o equipamento realmente desempenha, quando na verdade deveria se chamar "seletor de tensão".
Agora que já conhecemos o princípio de funcionamento do estabilizador, vamos ver seus efeitos sobre o computador.

Alta corrente para a fonte no momento da seleção de tensão

O relé ao fazer a alteração da posição para ajustar a tensão de saída, leva um curto, porém existente, intervalo de tempo para completar a mudança. Ocorre que a fonte do computador é desalimentada durante esse intervalo de tempo, e é ai que encontramos o primeiro problema.
Por menor que seja esse intervalo, os capacitores da fonte, que são pequenos componentes eletrônicos capazes de armazenar energia em forma de campo elétrico, começam a descarregar essa energia acumulada para manter o computador alimentado, e caso o intervalo seja muito longo, o computador poderá desligar-se por falta de energia. Entretanto o tempo de comutação do relé não é suficientemente longo para que o nível de tensão dos capacitores chegue a valores tão baixos e desativem seu computador.
Veja o que ocorre com a tensão durante uma seleção típica do estabilizador:

Como dito anteriormente, a rede elétrica no Brasil possui frequência de 60 Hz, ou seja, ela alterna de 220V a -220V (tensão eficaz) sessenta vezes por segundo, por exemplo. Como é possível ver na imagem, há uma ausência de tensão em aproximadamente meio ciclo da senóide da rede elétrica, o que equivale a algo em torno de 8,3 ms (milissegundos, o mesmo que 0,0083 segundos).
Se procurar pelas especificações de uma fonte de computador você verá que ela é designada para suportar algo em torno de 17 ms segurando seu computador. Ou seja, durante a seleção de tensão do estabilizador os capacitores serão descarregados por 8,3 milissegundos aproximadamente, e ficarão quase ao ponto de desarmar seu computador.

Por enquanto tudo ocorre dentro do normal, o estabilizador escolhe a melhor tensão e os capacitores mantém a alimentação durante esse tempo. Mas é ai que encontramos o problema.
Quando você liga o computador, a fonte tem um início muito estressante, pois seus capacitores estão completamente descarregados. A corrente de carga dos capacitores eletrolíticos é chamada de “Inrush Current”, ou corrente de partida. As fontes possuem obrigatoriamente um componente chamado termístor, responsável por limitar essa corrente de carga dos capacitores.
Um termístor é basicamente um componente resistivo que possui sua resistência variável de acordo com sua temperatura. O utilizado em fontes é do tipo NTC (coeficiente de temperatura negativa), quanto maior a temperatura, menor sua resistência. Os termístores das fontes possuem uma resistência de 10 a 20 ohms em temperatura ambiente, diminuindo para 1 ohm quando aquecido.
Ao ligar o computador, o termístor está em temperatura ambiente e dessa forma, funciona como um resistor comum de 10 ou 20 ohms limitando a corrente de carga dos capacitores. Quando a corrente passa pelo termístor ele se aquece e começa a diminuir sua resistência até o mínimo possível, e durante o funcionamento normal da fonte ele não passa de um resistor de 1 ohm que nada atrapalha a fonte.
Ocorre que o termístor leva algo em torno de 1 minuto para se resfriar e voltar a ter sua resistência de origem. Você já deve ter ouvido que ao desligar um aparelho eletroeletrônico deve-se esperar um tempo para novamente ligá-lo. Esse tempo se deve justamente ao resfriamento do termístor, para que ele possa novamente cumprir sua função no religamento do equipamento.
Uma fonte possui um “Inrush Current” típico em torno de 80 ampéres, conforme especificação encontrada na própria fonte ou no site do fabricante:

A fonte consultada possui um Inrush Current de 80 A no máximo, isso significa que os capacitores podem aguentar no máximo a essa corrente.
Como o termístor ainda está quente, sua resistência será baixa e ele não conseguirá limitar essa corrente para os capacitores, ou seja, temos uma grande quantidade de energia indo diretamente para os componentes.
A fonte consultada possui um Inrush Current de 80 A no máximo, isso significa que os capacitores podem aguentar no máximo a essa corrente.
Como o termístor ainda está quente, sua resistência será baixa e ele não conseguirá limitar essa corrente para os capacitores, ou seja, temos uma grande quantidade de energia indo diretamente para os componentes.
Voltando ao estabilizador, quando ele faz a seleção da tensão, os capacitores começam o processo de descarga, mas não completamente, o que é bom. Mas há outro ponto, o termístor que leva 1 minuto para se resfriar terá somente 8 milissegundos para isso, o que não adiantará nada e sua resistência ainda será quase nula. Resultado: a alta corrente na entrada diretamente para os componentes da fonte assim que o seletor chegar na posição 2.
Você pode perceber que as fontes em equipamentos como TVs, videogames, rádios, não queimam tão facilmente, e por acaso elas usam estabilizadores?
Esse é o primeiro dano: a cada seleção de tensão feita pelo estabilizador, alta corrente entra direto nos componentes da fonte.

Surtos de tensão gerados pelo estabilizador

Como visto anteriormente, a cada “tlec” do estabilizador os capacitores da fonte começam um processo de descarga e então recebem carga novamente com uma corrente muito alta, porque a tensão deles já está baixa e o termístor que tem a função de limitar essa grande quantidade inicial de corrente ainda está quente e consequentemente sua resistência será baixa para limitar esta ação.
Para entender o próximo problema, é necessário resgatar um pouco do conhecimento adquirido no ensino médio, mais especificamente em Física, em um item chamado FCEM, ou Força Contra Eletromotriz.
Como o próprio nome sugere, Força Contra Eletromotriz é basicamente uma energia induzida que se opõe ao sentido da corrente aplicada por um gerador (uma pilha, por exemplo). Quando aplicado uma corrente sobre uma bobina, como um indutor ou um motor, um campo magnético é gerado, e esse campo magnético gera na mesma bobina uma corrente induzida de polaridade inversa.
Vamos à parte importante. Segundo a lei de Lenz, uma corrente é gerada oposta à fonte quando a corrente aplicada pelo gerador sobre o indutor é cortada e o campo magnético se desfaz, e segundo a lei de Faraday, quando o campo magnético “some” rapidamente, são gerados surtos altíssimos de tensão no sentido inverso.
Para ter uma ideia, a faísca gerada na ponta da vela de um automóvel é resultado da abertura do indutor (bobina), o que faz com que a corrente seja cortada e então, surtos de tensão de ordem de 15 a 30 MIL Volts são gerados, a partir dos 12 Volts da bateria do automóvel.
Ou seja, para gerar surtos de tensão basta possuir corrente, um indutor e a abertura do circuito.
E então voltamos para o estabilizador com as seguintes questões:
  • Um indutor é uma bobina de fio enrolada, assim como o transformador do estabilizador?
  • Abertura do circuito não é a seleção da tensão feita pela chave?
Pronto, tem-se um completo e funcional gerador de surtos chamado estabilizador.
Para se ter uma ideia do tamanho do surto gerado por um estabilizador, veja a imagem no osciloscópio abaixo:
Como é possível ver, após o surto, o valor de pico da tensão é um pouco mais baixo, pois o estabilizador tentou reduzir mais ou menos 6 Volts na saída. Referente ao surto, você pode perceber o pico sobreposto ao semiciclo negativo da rede elétrica, foi o surto gerado pelo estabilizador.
Se a rede elétrica for de 220V eficazes, temos (220 * Raiz de 2) = 311 V referente ao valor de pico da rede elétrica. Assim fica fácil ver o tamanho do surto gerado, chegando a quase 622 Volts, que é o valor de pico a pico da rede. Deste modo, se somarmos o surto de aproximadamente 622 Volts com os 311 Volts da rede elétrica, temos uma tensão total que daria perto dos 1000 Volts, e tudo isso indo direto para sua fonte do computador segurar, se nem sequer um fusível na frente.
Esse é o segundo dano causado pelo estabilizador: surtos de tensão gerados pelo estabilizador na hora da seleção da melhor tensão, tudo isso indo direto para seu computador.

Trabalho em dobro

Sabe-se que o tempo necessário para que um estabilizador tentar corrigir a instabilidade da tensão fica em torno de 30 a 50 milissegundos. Confira a especificação de um estabilizador comum:
Como é possível ver na imagem acima, o tempo de resposta para correção é menor que 6 semiciclos da rede elétrica. Como já foi explicada anteriormente, a rede elétrica no Brasil possui frequência de 60 ciclos por segundo. 1 ciclo leva algo em torno de 0,01666 segundos, 6 semiciclos é o mesmo que 3 ciclos e tem um tempo total de aproximadamente 0,05 segundos (50 milissegundos).
Ou seja, 50 milissegundos é tempo máximo que o estabilizador leva para detectar a alteração (ou instabilidade) na entrada e corrigir a tensão.
Uma fonte de computador é capaz de trabalhar a uma frequência de 50 KHz, ou seja, um ciclo da fonte dura somente 0,00002 segundos, ou 20 microssegundos. Uma fonte consegue ser tão mais rápida porque ao invés de relés que realizam a seleção da tensão através de um movimento mecânico, elas possuem um componente eletrônico chamado transistor, que não possue movimento mecânico, funcionando como uma chave que libera ou não a passagem de corrente. Isso significa que sua fonte, seja genérica ou top de linha, será capaz de fazer a correção da tensão em apenas 20 microssegundos.
Quando uma instabilidade na rede elétrica ocorrer, a fonte corrigirá em apenas 20 microssegundos, e somente após outros 2500 tempos iguais a estes 20 microssegundos, chegando a 50 milissegundos, o estabilizador tentará ajustar a tensão, colocando mais 6 ou menos 6 volts na saída.
Depois de o estabilizador ajustar estes 6 volts extras, a fonte que já havia feito uma correção, detecta a nova variação da tensão causada pelo estabilizador e em outros 20 microssegundos reajusta a tensão novamente e tudo volta a funcionar normalmente.
Se a fonte estivesse trabalhando sozinha, significa que teria somente de ajustar a tensão uma única vez, porém com o estabilizador ela terá de trabalhar em dobro.
E esse é o terceiro dano: o dobro de trabalho da fonte em seu computador, sem necessidade.

Limite de energia e aquecimento

Este talvez seja o maior e prejudicial problema do uso do estabilizador.
A grande maioria dos estabilizadores vendidos por ai são de 300 VA, que é a capacidade máxima de energia que ele poderá entregar para um computador, por exemplo. Um computador comum com uma fonte de baixa eficiência energética provavelmente consumirá algo em torno de 200 a 250 Watts de potência, isso sem falar em computadores com maior desempenho que consomem 500 Watts ou até mais. Esse computador sozinho já atingirá, e até mesmo passará, do limite dos 300 VA.
O consumidor em geral, utiliza o estabilizador para tudo em se tratando de informática: monitor, impressora, caixinhas de som e outras coisas, chegando a consumir mais que 600 VA.
No pior dos casos, com todo esse consumo extra, o estabilizador começará a esquentar muito, e não será difícil, muito menos uma surpresa, ele pegar fogo, podendo causar um incêndio em tudo que está próximo.
Porém o que acontece na grande maioria das vezes é que o estabilizador simplesmente não entregará energia suficiente para alimentar o computador, por isso quando você estiver utilizando o computador e ele travar ou até mesmo reiniciar, o culpado pode ser o estabilizador.

É você quem decide!

    Poderíamos colocar aqui inúmeros outros problemas causados pelo uso do estabilizador, mas estes quatro apresentados já são suficientes para perceber o motivo pelo qual nem mesmo as fabricantes de computadores e equipamentos eletroeletrônicos recomendam o uso do estabilizador.
Esperamos que tenham ficado claro os motivos pelos quais não é recomendado o uso de um estabilizador, principalmente ao abordar pontos técnicos do funcionamento dos sistemas, deixando de lado o senso comum dos famosos “técnicos” em informática.
     Eu particularmente nunca utilizei um estabilizador e até hoje nunca tive problemas com fontes defeituosas, mesmo com as genéricas de 20 reais vendidas nas lojas de informática, mas a decisão de usar ou não o estabilizador é sua, e caso não concordar com os aspectos abordados neste artigo, você é livre para fazer o que desejar.
    A dica é utilizar um bom filtro de linha, de preferência buscando marcas como Upsai, Clamper, APC. Cuidado com aquelas réguas de 20 reais, elas não passam de um multiplicador de saídas e nada tem a oferecer para a segurança do computador. A CLONE é uma alternativa barata e possui dois modelos com boa proteção e não são caros, o F8 PLUS 1087 e o F6 PLUS 1085.
Existem ainda opções como No-breaks e Protetores Eletrônicos para garantir a saúde do seu computador. Se for escolher um no-break, procure por modelos do tipo Online e que forneçam um tipo de onda senoidal de energia. Modelos Offline ou que forneçam um tipo de onda triangular ou quadrada são nocivos ao computador. Quanto ao protetor eletrônico, ele é uma evolução do estabilizador e é capaz de fornecer uma real e eficaz proteção para seu computador. Em ambos os caso dê preferência para marcas conceituadas e tenha certeza que ele fornecerá energia suficiente para alimentar com folga seu computador.
    Lembre-se, como o uso do estabilizador não é restrito ao computador, caso você o tenha ligado a qualquer outro equipamento, o recomendado é removê-lo também, pois assim como o computador, demais equipamentos eletroeletrônicos também possuem uma fonte interna com o mesmo princípio de funcionamento da fonte do computador, e o estabilizador também pode danificá-lo.
E então, você ainda utiliza estabilizador?

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Instale o novo tema Ambiance no Ubuntu e Linux Mint.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O que fazer quando o Ubuntu trava

Um amigo meu costumava dizer que tudo no Linux é com malabarismos no teclado, porque certa vez ele conseguiu rebootar um sistema que estava travado, apertando várias teclas aleatórias ao mesmo tempo (“Alt+Shift+Ctrl+Del+K+Enter”, narrava). Tempos depois, ele acabou adotando o Linux Ubuntu no desktop, e embora ainda tenha problemas de vez em quando, tenho a impressão que ele já se adaptou bem… Este post é uma homenagem a ele, uma versão em Português duma resposta no AskUbuntu à pergunta do que fazer quando o Ubuntu trava! :)

Quando um programa pára de funcionar:

Quando a janela dum programa pára de responder, você geralmente consegue parar o programa no botão Fechar (aquele com o X), no canto superior direito (ou esquerdo, nas versões mais novas do Unity). Geralmente isso vai resultar numa mensagem avisando que o programa não está respondendo, e lhe mostrar a opção para matar o programa ou continuar esperando até ele voltar a responder.
Às vezes isso não funciona como esperado. Se você não consegue fechar uma janela do jeito normal, você pode abrir um terminal (ou apertar Alt + F2) e executar o comando xkill. Feito isso, o cursor do mouse se transformará em um X, e você pode clicar na janela com problema para matar o processo, ou clicar com o direito em qualquer lugar para voltar o mouse ao normal.
Quando comandos rodando num terminal param de responder, geralmente eles podem ser parados com as combinações Ctrl + C ou Ctrl + /. Se nenhum funcionar, você pode abrir outro terminal (ou tentar recuperar o controle do mesmo com Ctrl + Z), e tentar descobrir o número do processo para matar “na mão”, usando ps ax | grep COMANDO onde COMANDO é o nome do programa que não está respondendo. Isso deve resultar numa saída parecida com essa:

$ ps ax | grep firefox
 2110 ?        Sl    30:32 /usr/lib/firefox/firefox
 2192 ?        Sl    21:19 /usr/lib/firefox/plugin-container /usr/lib/flashplugin-installer/libflashplayer.so -greomni /usr/lib/firefox/omni.ja 2110 true plugin
 4584 pts/0    S+     0:00 grep --color=auto firefox
 
O primeiro campo de cada linha é o número do processo (PID, de Process ID) dos programas que o grep encontrou na busca (você pode ignorar o último, que representa o próprio grep). Para matar o processo, use o comando: kill -9 PID_DO_PROCESSO, usando o número correspondente ao programa problemático no lugar de PID_DO_PROCESSO. Você pode ter que fuçar um pouco mais pra descobrir qual o processo certo da lista, refinando a busca do grep ou então usar o programa top no lugar.
Se você estiver usando o GNOME, você não precisa ter que lidar com essas elocubrações na linha de comando pra fazer isso, simplesmente abra o Monitor do Sistema (vá em SistemaAdministraçãoMonitor do Sistema), vá para a aba Processos, escolha o processo que você precisa matar (talvez o que está usando 90% da CPU?), clique com o direito nele e escolha a opção Finalizar Processo ou Matar Processo:

Terminando um processo usando o Monitor do Sistema do GNOME

Quando o mouse pára de funcionar:

Se o teclado ainda funciona, você pode tentar reiniciar o ambiente gráfico com a combinação Alt + SysReq (Print Screen) + K. Isso vai fechar todos os programas rodando no ambiente gráfico e voltar você à tela de login. Opcionalmente, você pode tentar abrir o gnome-terminal com Alt + F2 e tentar descobrir o que está acontecendo (quem sabe matar o programa que avacalhou o mouse?).

Quando tudo, teclas e mouse, param de funcionar:

Tente fazer um reboot seguro usando as Mágicas do SysReq. Isso vai envolver um certo malabarismo tecladístico que faz jus aos comentários do meu amigo: enquanto mantém pressionadas as teclas Alt e SysReq (Print Screen), digite a sequência R E I S U B. Esses comandos são reconhecidos pelo kernel Linux, que executam as operações:

unRaw      (recupera o controle do teclado),
 tErminate (envia o sinal SIGTERM a todos os processos,
                      permitindo que terminem graciosamente),
 kIll      (envia o sinal SIGKILL para todos os processos,
                      forçando-os a terminar imediatamente),
  Sync     (sincroniza dados do sistema de arquivos com o disco),
  Unmount  (remonta todos os arquivos em modo somente leitura),
reBoot.    (reinicia o sistema)
 
Nota: Na época que aprendi essa sequência de comandos, lembro que me ajudou a decorar como “BUSIER” ao contrário…

Se isso não funcionar, então está na hora de reiniciar o computador no dedão!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Instalando impressoras no UBUNTU

 Já não é mais complicado instalar impressoras no Ubuntu. Agora se tornou mais fácil. Veja:
Para isso você deve seguir os seguintes passos: Se um desses não funcionar terá outra maneira de instalar:

O primeiro é conectar a impressora no micro, depois disso abra o unity e procure por impressoras.


Feito isso, o programa irá abrir, veja que ele é muito simples, até a primeira vez ele e estranho.



Para instalar a impressora você deve clicar em ADICIONAR. 


Feito isso você terá um "assistente"  onde você terá várias opções para escolher, mais atenção! 
Escolha o modelo
Avance e escolha a impressora.


Clique em aplicar e espere a instalação terminar. Agora você verá sua impressora na janela de impressoras.


Se sua impressora estiver ligada, automaticamente ele irá mencionar que há uma impressora conectada ao seu pc assim você só precisa avançar, aparecerá uma mensagem pedindo para escolher  se você quer instalar software  da fabricante ou livre, clique em apenas avançar. Ela pesquisará por drivers e instalará sem que você precise se preocupar.

Outra MANEIRA de instalar.

Instalação

Pressionar Ctrl - Alt - T no teclado para abrir o terminal e introduzir os seguintes comandos

sudo add-apt-repository ppa:michael-gruz/canon-stable  &

sudo apt-get update


Depois disso, descobrir o nome do pacote da sua impressora Canon na lista abaixo .
Em seguida, instalar o pacote usando o Synaptic Package Manager ( instalá-lo no Ubuntu Software Center )



Em alternativa pode ser instalado via apt-get num terminal

sudo apt-get install PACKAGE-NAME-HERE

Lista de impressoras Canon suportadas

* Canon iP100 series: cnijfilter-ip100series
* Canon iP1800, iP1880, iP1890: cnijfilter-ip1800series
* Canon BJ F9000 series: cnijfilter-bjf9000series
* Canon BJ F900 series: cnijfilter-bjf900series
* Canon BJ S300 series: cnijfilter-bjs300series
* Canon BJ S500 series: cnijfilter-bjs500series
* Canon BJ S700 series: cnijfilter-bjs700series
* Canon PIXMA E500 series: cnijfilter-e500series
* Canon PIXMA E510 series: cnijfilter-e510series
* Canon PIXMA E600 series: cnijfilter-e600series
* Canon PIXMA E610 series: cnijfilter-e610series
* Canon i250 series: cnijfilter-i250series
* Canon i255 series: cnijfilter-i255series
* Canon i550 series: cnijfilter-i550series
* Canon i560 series: cnijfilter-i560series
* Canon i850 series: cnijfilter-i850series
* Canon i860 series: cnijfilter-i860series
* Canon i950 series: cnijfilter-i950series
* Canon i990 series: cnijfilter-i990series
* Canon iP1900 series: cnijfilter-ip1900series
* Canon iP2200 series: cnijfilter-ip2200series
* Canon iP2500 series: cnijfilter-ip2500series
* Canon iP2600 series: cnijfilter-ip2600series
* Canon iP2700 series: cnijfilter-ip2700series
* Canon iP3000 series: cnijfilter-ip3000series
* Canon iP3300 series: cnijfilter-ip3300series
* Canon iP3500 series: cnijfilter-ip3500series
* Canon iP3600 series: cnijfilter-ip3600series
* Canon iP4000 series: cnijfilter-ip4000series
* Canon iP4200 series: cnijfilter-ip4200series
* Canon iP4300 series: cnijfilter-ip4300series
* Canon iP4500 series: cnijfilter-ip4500series
* Canon iP4600 series: cnijfilter-ip4600series
* Canon iP4700 series: cnijfilter-ip4700series
* Canon iP4800 series: cnijfilter-ip4800series
* Canon iP4900 series: cnijfilter-ip4900series
* Canon iP5000 series: cnijfilter-ip5000series
* Canon iP5200 series: cnijfilter-ip5200rseries
* Canon iP6600 series: cnijfilter-ip6600dseries
* Canon iP7200 series: cnijfilter-ip7200series
* Canon iP7500 series: cnijfilter-ip7500series
* Canon iP8500 series: cnijfilter-ip8500series
* Canon iP90 series: cnijfilter-ip90series
* Canon iX6500 series: cnijfilter-ix6500series
* Canon MG2100 series: cnijfilter-mg2100series
* Canon MG2200 series: cnijfilter-mg2200series
* Canon MG3100 series: cnijfilter-mg3100series
* Canon MG3200 series: cnijfilter-mg3200series
* Canon MG4100 series: cnijfilter-mg4100series
* Canon MG4200 series: cnijfilter-mg4200series
* Canon MG5100 series: cnijfilter-mg5100series
* Canon MG5200 series: cnijfilter-mg5200series
* Canon MG5300 series: cnijfilter-mg5300series
* Canon MG5400 series: cnijfilter-mg5400series
* Canon MG6100 series: cnijfilter-mg6100series
* Canon MG6200 series: cnijfilter-mg6200series
* Canon MG6300 series: cnijfilter-mg6300series
* Canon MG8100 series: cnijfilter-mg8100series
* Canon MG8200 series: cnijfilter-mg8200series
* Canon MP140 series: cnijfilter-mp140series
* Canon MP160 series: cnijfilter-mp160series
* MP190, MP210, MP230, MP240, MP250, MP270, MP280, MP490, MP495, MP500, MP510, MP520, MP540, MP550, MP560, MP600, MP610, MP620, MP630, MP640, MP750, MP780: cnijfilter-mp***series (you know, relpace *** with the numbers)
* MX320, MX330, MX340, MX350, MX360, MX370, MX390, MX410, MX410, MX430, MX450, MX510, MX520, MX710, MX720, MX860, MX870, MX880, MX890, MX920: cnijfilter-mx***series.
* Canon PIXMA IP1000, PIXMA IP1500: cnijfilter-pixmaip1000series cnijfilter-pixmaip1500series
* Canon Pixus250i, Pixus255i, Pixus550i, Pixus560i, Pixus850i, Pixus860i, Pixus950i, Pixus990i, Pixus ip3100, Pixus ip4100, Pixus ip8600: cnijfilter-pixus***series

Finalmente, depois do driver se encontrar instalado, ligar a impressora Canon ao pc, sendo ela detetada de forma automática pelo sistema



Seu Ubuntu ficou mais lento depois de um tempo? Aprenda a acelerá-lo novamente




Dicas para você deixar o seu Ubuntu mais rápido


Uma das coisas que me deixa um pouco chateado é o fato do Ubuntu ficar um pouco mais lento depois de um tempo, quando você instala muitas aplicações, e o lixo for se acumulando, por isso hoje vou mostrar uma maneira de você dar um gás extra no seu Ubuntu.



Swapiness

Este é um ponto importante, a memória SWAP ajuda o sistema a trabalhar quando muitas aplicações estão sendo executadas, o caso é que em computador mais novos, especialmente os que tem mais de 2 GB de RAM a memória SWAP nem precisaria ser utilizada. O padrão de Swapiness do Ubuntu é 60, numa escala que vai de 0 até 100, isso significa que quando você estiver usando 40% da sua memória, ou seja, 60% da sua memória estiver livre alguns pequenos arquivos começarão a ser passados para o SWAP no HD, como é de se esperar o HD é muito mais lento do que a memória RAM, o que vamos fazer é modificar a prioridade da Swapiness para 10%.

Abra o terminal e cole os seguintes comandos para testar:


sudo sysctl vm.swappiness=10


A vantagem de usar este comando é que o Swapiness é definido para 10 somente nessa sessão, use o computador para ver se você sente alguma diferença no uso, caso tenha obtido melhoras vamos tornar essa modificação permanente com os comandos:

sudo gedit /etc/sysctl.conf



No arquivo que se abrir, cole a seguinte linha do final:

vm.swappiness=10

Reinicie o computador

sudo reboot

Depois de reiniciar para confirmar que a Swapiness ficou definida em 10 execute o comando abaixo:

cat /proc/sys/vm/swappiness


Use o Prelink para linkar as bibliotecas


Para instalar no Ubuntu abra o terminal e cole o seguinte comando:


sudo apt-get install prelink


Depois de instalado rode o seguinte comando para abrir o arquivo de configuração do Prelink:


sudo gedit /etc/default/prelink

Procure a linha:

PRELINKING=unknown


E mude para:
PRELINKING=yes


Agora execute o Prelink para que ele possa linkar as bibliotecas dos programas:

sudo /etc/cron.daily/prelink


A primeira vez deve demorar um pouco mais, espere o processo com calma até que o terminal volte ao seu estado normal, repita esse comando de tempos em tempos, especialmente quando você instalar ou desinstalar programas.


Melhorando o tempo de boot


Como todo o sistema existem aplicativos que se iniciam juntamente com o Ubuntu, procure na Dash por "Aplicativos de Sessão" porém por padrão o Ubuntu não mostra todos os serviços que são iniciados juntamente com o sistema, para exibir todas as entradas rode o seguinte comando:


sudo sed -i s/NoDisplay=true/NoDisplay=false/g /etc/xdg/autostart/*.desktop

Agora entre novamente em aplicativos de sessão e estarão disponíveis vários serviços que você pode desabilitar a seu gosto.
Com esse procedimentos o Ubuntu deverá ficar um pouco mais rápido, até a próxima dica.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Piratas do Vale do Silício



Na década de 1970, os computadores eram vistos como máquinas caras e que só interessavam a grandes organizações, além disso, os lucros dos fabricantes de computadores se baseavam na parte física (hardware). Apesar disso, dois jovens muito inteligentes e extremamente determinados, puderam ser considerados os responsáveis por uma revolução no mundo da informática.  Steve Jobs e Bill Gates iniciaram suas atividades no tão competitivo mercado dos computadores através de diretrizes diferentes. Enquanto Steve se dedicava a fabricação de um computador pessoal (PC) com um sistema operacional próprio, Bill Gates se concentrava em desenvolver um sistema operacional que tornasse o uso dos computadores em algo que uma pessoa comum pudesse fazer. Ambos foram oportunistas, abraçando as oportunidades sem saber que um dia seus caminhos se cruzariam.
A principal diferença entre estes dois personagens pode ser notada ao se comparar os métodos utilizados por cada um para atingir seus objetivos. Assim, Jobs pode ser visto como um grande empreendedor com um incrível talento em persuadir as pessoas com argumentos singulares que convencesse qualquer um a se tornar aliado ao seu propósito. Já Bill Gates pode ser notado como um homem extremamente inteligente que focado em desenvolver um sistema operacional que revolucionasse o uso dos computadores fez tudo que estava ao seu alcance para consegui-lo.
Antes do surgimento do primeiro computador da Apple (Apple I) era a IBM quem comandava no mundo dos computadores, entretanto, com o sucesso do Apple I, as ações da empresa de Jobs dispararam e a mesma rapidamente passou a concorrer diretamente com a IBM. Bill Gates por outro lado, viu na concorrente de Steve, uma oportunidade de tornar possível a conclusão de seu sistema operacional, e ao conseguir firmar essa parceria, logo concluiu o MS-DOS. Mas não era o bastante para Bill, querendo estar no top, investiu em uma “parceria” com a empresa de Jobs, que por ironia teve suas idéias sutilmente copiadas e adaptadas pela Microsoft fundada por Bill Gates. Fato este que se transformou em uma incansável batalha entre Apple e Microsoft.